A União Europeia, que envia pela primeira vez uma missão de observação eleitoral (MOE) a São Tomé e Príncipe, conta com um total de 28 observadores (10 de longo prazo e 18 de curto prazo) e é chefiada pela eurodeputada portuguesa Maria Manuel Leitão Marques.
Já a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) enviou para o país 21 observadores designados pelos Estados-membros, pela Assembleia Parlamentar da CPLP e pelo secretariado-executivo da organização, sendo a missão chefiada pelo embaixador brasileiro em Luanda, Rafael Vidal.
Segundo fonte da CEN são-tomense, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Rede dos Órgãos Juridicionais e de Administração Eleitoral da CPLP (ROJAE-CPLP) e as embaixadas dos Estados Unidos da América e do Reino Unido também realizarão missões de observação.
Conforme ainda a Lusa, outras entidades convidadas pelas autoridades são-tomenses foram a União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), mas a CEN não confirmou ainda a sua presença no país.
Cerca de 123 mil eleitores de São Tomé e Príncipe votam no próximo domingo nas eleições legislativas, autárquicas e regional. Às legislativas concorrem 10 partidos e um movimento, incluindo uma coligação.
O atual Governo, liderado por Jorge Bom Jesus, é apoiado por uma coligação entre Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) e PCD/UDD/MDFM, que obtiveram um total de 28 lugares na Assembleia Nacional, nas eleições de 2018.
O partido Ação Democrática Independente (ADI), do antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada, venceu as legislativas de há quatro anos, elegendo 25 deputados, mas não conseguiu formar governo face ao acordo pós-eleitoral da chamada ‘nova maioria’.
Os restantes dois lugares no parlamento foram ocupados pelo Movimento de Cidadãos Independentes, conclui a fonte referida.