Conforme os lavradores citados pelas Inforpress, as recentes chuvas renovaram as esperanças das famílias numa boa produção, mas os ventos secos têm “condicionado muito” as culturas nos últimos dias, embora as mesmas apresentem “um bom aspecto”.
O agricultor e presidente da Associação Comunitária Luz Viva, em Lagoa do Planalto Leste, Alberto Silva, disse à Inforpress que apesar destes constrangimentos “as plantações estão a aguentar”, apresentando-se com “um bom aspecto” até ao momento.
Mesmo com o mau tempo e não obstante a existência da praga de lagarta do cartucho do milho, Alberto Silva disse acreditar que “este ano vai ser melhor do que 2022”, alertando, todavia, para “uma praga desconhecida” que está a atacar as plantações de feijões.
Segundo descreve a Infoorpress, os ventos secos têm estado também a fustigar as culturas no interior do município do Porto Novo, a produção a nível de sequeiro não está garantida, mas em relação ao pasto a situação é de normalidade, conforme os agricultores.
A cultura do milho e feijões tem estado a diminuir, de ano para ano, no concelho do Porto Novo, devido, no entender dos agricultores, à seca que tem afectado este município, onde a situação de pragas está “controlada”, conforme informações avançadas pela Delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente.