O encontro de Moscovo, na terça-feira 14, é visto como uma oportunidade para os amigos de Putin poderem exprimir livremente a sua opinião sobre os temas da atualidade como a NATO, a guerra na Ucrânia, o papel messiânico da Rússia sob Putin — "por mais delirante que seja o seu modo de expressão", indica o Corriere della Sera.
Entre os 120 representantes de 46 países, não faltaram os piores antagonistas da Rússia, como os Estados Unidos...
O presidente eleito do MIR descreveu a missão do movimento neonato: "lutar contra a russofobia", "lançar um autêntico grito de socorro" para fazer cessar os ataques contra a Rússia e a sua população, a nível mundial.
O francês Pierre de Gaulle evocou o seu "avô Charles de Gaulle libertador da Europa e russófilo" num discurso marcado pelo "compromisso europeu".
Sublinhou de Gaulle que o MIR surge da necessidade "de defendermos um mundo multipolar", de "entendimento e concertação geopolíticos", para "a paz entre as nações e os povos".
Os representantes de 43 países participantes tiveram a oportunidade de expressar a sua russofilia e "denunciar a russofobia que está a desenvolver-se neste momento pelo mundo".
Os intervenientes, segundo a imprensa francesa, posicionaram-se contra o "maniqueismo" que está a marcar "a atualidade da guerra russo-ucraniana". Os russsos, denuciam andam a ser vítimas do ódio cego, que já esqueceu o papel libertador que este povo desempenhou contra a ameaça nazi, com 20 milhões dos cidadãos russos a darem a sua vida para a vitória do Bem na Segunda Guerra Mundial".
Fontes: AP/Corriere.it/TASS.ru/France-Soir/AGI - Agenzia Italia/La Stampa/...Fotos: A princesa italiana Vittoria ALliata di Villafranca. A representante russa Maria Zakharova, o búlgaro Nikolai Malinov, presidente eleito do MIR, o americano Steven Seagal e o frncês Pierre de Gaulle.O logótipo do MIR termina no pedido de socorro: SOS em código Morse.
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