Domingos Rodrigues, residente na cidade do Porto Novo, é um dos vários operadores que se têm mostrado “inconformados” com esse “estado de coisas” que, a seu ver, dura já “vários anos” sem que as entidades responsáveis pela fiscalização tomem medidas.
“Hiaces e outras viaturas de aluguer dos outros municípios de Santo Antão deslocam-se, todos os dias, a Porto Novo, onde fazem fretes como bem entender e ninguém toma medidas”, lamentou este operador, para quem esta situação deve-se à “falta de fiscalização por parte das autoridades competentes”.
A mesma fonte denunciou ainda o facto de muitos condutores no município do Porto Novo estarem a exercer a profissão sem que estejam habitados para o efeito, ou seja, sem a carteira profissional, o que, no seu entender, é “ilegal”.
Domingos Barbosa, outro operador, disse, também, que há muitas viaturas de aluguer que estão a operar sem a devida licença, concorrendo, de forma ilegal, com os operadores que têm a sua licença e pagam os seus impostos.
Saliente-se que a questão relativa à concorrência desleal por parte dos operadores dos outros concelhos foi levantada durante a recente sessão da Assembleia Municipal do Porto Novo, que se realizou em finais de Dezembro.