Na mensagem, o chefe do Estado refere que recebeu “com júbilo e alegria” a notícia da “legitimação e investidura de Joaquina Nhenje com o título de Rainha Bibi Achivanjila VI, ato que marca o início de um novo ciclo da história de Moçambique”.
“Ofereço a vossa majestade as minhas felicitações por ocasião deste prestigiado ato, com a esperança de continuação da nossa longa e eterna amizade com o vosso Reino”, referiu, deixando votos de “sucessos” à frente da província do Niassa “e do império dos Matakas no povoado de Malila”.
O povoado fica no distrito de Majune, cerca de 1.500 quilómetros a noroeste de Maputo, no norte do país.
A história da liderança tradicional da rainha Achivanjila foi contada durante a décima edição do Festival Nacional de Cultura, realizado em Lichinga, capital provincial do Niassa, em 2018, recorda a Televisão de Moçambique.
O nome foi atribuído há mais de 100 anos a uma mulher a quem é atribuído o feito de, “com a sua coragem”, ter conseguido salvar muitos escravos da morte, sendo aclamada como rainha.
A nova titular da ‘coroa’ do Niassa, de 64 anos, é a sexta na dinastia e sucede a Chica Matumula que desempenhou as funções durante duas décadas e faleceu vítima de doença a 10 de abril, com 79 anos, após um longo período de internamento no Hospital Provincial de Lichinga.
No seu funeral, a Governadora da Província do Niassa, Elina Massengele, citada pelos órgãos locais, destacou a figura de Achivanjila como um exemplo de “superação, ícone comunitário” e “símbolo de poder feminino” no Niassa desde 1865.
A Semana com Lusa
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