‘Mãe-Linda, ja no voltá pa Casa Grande’. … Ecoa aqui o regresso à Escola Central – que seria breve, já que viria a contra-ordem para manter a discriminação espacial que nos encurtara o caminho para a escola.
Ao quarto ano na Escola Central, incluindo uma inédita pré-primária parece que foi irrepetível, veio a ordem para frequentar a improvisada escola a meio caminho. Agora levávamos de casa "a carteira", carregada à cabeça. As três irmãs entre os oito ou nove e os quinze anos tinham sido autorizadas por uma tia-avó a levar de sua casa as cadeiras da sala de jantar tornadas carteiras. A prima foi agregada ao benefício que durou até à metade do ano, não longe dos exames finais, com a sala de aula da terceira e quarta classes a receber a mobília escolar.
Era domingo esse vinte de janeiro do quinto ano da seca, que levara pais para as portas-porto de Roterdão.
Era domingo, havia missa e catequese mas elas não iam mais. Afugentaram-nas os meninos voluntar que se aglomeravam no adro da igreja a improvisar cantos obscenos.