A exposição, denominada “Dois em Um”, apresenta 45 das três mil fotos captadas pelo profissional ao longo desses anos, em parceria com o irmão Luís Rodrigues que inaugura, no mesmo espaço, uma “vasta e rica” colecção de disco de vinil que remonta os 50 anos.
À Inforpress, Simão Rodrigues explicou que teve 20 anos a preparar a exposição e chegou a altura de revelar o trabalho inédito e nunca antes mostrado ao público, em comemoração de mais de três décadas de actividade que considerou “um marco” no contexto actual.
“Como sempre escrevi acompanhado de uma foto, portanto são mais de três mil fotos, foram selecionadas 45, inicialmente era para serem escolhidas 35, mas não é uma tarefa fácil, consegui selecionar 45 fotos para assinalar este marco”, elucidou, sublinhando que são acontecimentos raros e que simbolizam todas as ilhas do País.
Trata-se de uma exposição resultante de uma selecção de histórias presenciadas pelo profissional, que pretende exibir ao público mais jovem, numa junção entre a “antiguidade e modernismo”.
Adiantou ainda que as fotos estarão acompanhadas de uma legenda em Português e Inglês para atingir o maior número de espectadores e amantes da área.
“A exposição é aberta ao público, convidamos as escolas, universidades a fazerem uma visita guiada, vamos explicar sobre a história do gira-disco, o que é vinil e a evolução até hoje, e a história e evolução da foto de película até o digital”, explicitou, comunicando que tenciona levar a obra ao interior de Santiago e às restantes ilhas.
Em 2024, adiantou, prevê-se o lançamento de dois livros, um de contos “nunca antes publicados”, e o outro “Gente do Horizonte” que faz uma retrospectiva dos trabalhos como colunista do antigo jornal Horizonte, em retrato das figuras de Cabo Verde.
A Semana com Inforpress