O Robovie desenvolvido pelo Instituto Internacional de Pesquisa de Telecomunicação Avançada /International Advanced Telecommunication Research Institute, empresa sediada em Tóquio, fez os primeiros testes de "vigilante de Covid" numa loja para turistas no Cerezo FC (clube de futebol) de Osaka e agora a experiência decorre em Tóquio.
O robô está dotado de um sistema de deteção que o avisa onde estão clientes sem máscaras, ou que não respeitam as regras de distanciamento social requeridas. Ele dirige-se de imediato à pessoa detetada e com delicadeza pede-lhe que use a máscara, mantenha os 1,8-2m de distância.
O sistema consiste em câmaras de reconhecimento facial — que avaliam se a pessoa traz a máscara requerida — e sensores laser que medem a distância que as pessoas mantêm entre si.
Readaptado
A experiência começou em 2008 quando a empresa criou quatro robôs — um deles, o Robovie-II acabou por ser o modelo do atual Robovie — que em equipa iam prestar um serviço de guia aos clientes nos centros comerciais.
Essa experiência há doze anos está a ser readaptada para responder à emergência da Covid-19, nos muito frequentados centros comerciais do Japão.
Interação pessoa-máquina
A equipa que desenvolveu o Robovie acredita que "os clientes se sentirão mais à vontade, e menos envergonhados, por serem lembrados por um robô do que pelos empregados das lojas".
Fontes: Japan Times/ Foto (Reuters): Robovie para evitar embaraços na interação.