Em declarações à Inforpress, Carvalho Santos descreveu Franklin Palma como um homem de “fino trato e gentil”, “excelente profissional” e que dedicou a sua vida ao jornalismo.

“Eu e Franklin Palma fomos colegas desde a primeira hora na comunicação social cabo-verdiana nomeadamente no Jornal Voz de Povo que fundámos juntos, depois mais tarde foi para Cabopress, actual Inforpress”, sublinhou.

Carvalho Santos disse ainda que tem as melhores recordações do antigo jornalista e considera que toda classe jornalística de Cabo Verde tem boas referências de Palma.

“É com muita mágoa que recebi hoje a notícia da sua morte, que deixa um grande vazio entre amigos, colegas e familiares”, concluiu.

Luís Carvalho manifestou-se igualmente triste e surpreso com a notícia do desaparecimento físico de Franklin Palma que conheceu em 1981, e que foi um “distinto colega” do jornal Voz di Povo e, mais tarde, da Agência Cabo-verdiana de Notícias (Inforpress) de que foi um dos fundadores.

“Era, na altura, um dos veteranos, juntamente com Arnaldo Andrade, Carvalho Santos e Daniel dos Santos (Ney), Arménio Vieira, Betinho Melo e Margarito Melo. Foi um dos que me acolheram e me deram o suporte para ser hoje o jornalista que sou. Palmita como carinhosamente o tratava, foi um distinto jornalista e um colega sempre disponível para ajudar os outros”, referiu na sua página no facebook.

“A minha geração de ouro do jornalismo acaba de perder mais um veterano. Um grande amigo. Um jornalista que tinha orgulho da profissão que exercia, amante do desporto. Liderou a Inforpress e o Comité Olímpico Cabo-verdiano, depois da nossa bonita passagem pelo emblemático jornal “Voz di povo” (a nossa grande escola)”, escreveu Rosana Almeida no facebook.

Rosana Almeida manifestou ainda a sua dor pela perda prematura de um dos fundadores da Agência Cabo-verdiana de Notícias Cabopress/Inforpress, Franklin Palma.

Por seu turno, Arminda Barros descreveu o malogrado como uma pessoa “muito querida”, amigo, colega de profissão, e pioneiro do jornalismo pós-independência, cujo nome estará para sempre ligado à criação do jornal Voz di Povo e à fundação da Agência Cabo-verdiana de Notícias.

“Compartilhando o sonho de uma agência noticiosa ao serviço de Cabo Verde e de todos os órgãos de comunicação social, aprendi a dar valor à sua longa experiência e às suas opiniões. Ao seu lado, vivi grandes momentos, dentro e fora da Inforpress, tendo conquistado o meu respeito e a minha admiração”, disse.

O antigo jornalista e um dos fundadores da Agência Cabo-verdiana de Notícias Cabopress/Inforpress, Franklin Palma, morreu este sábado aos 69 anos vítima de doença prolongada.

Na Agência Cabo-verdiana de Notícias, criada formalmente em 1984, através do decreto lei nº136/84, para entrar em funções 4 anos mais tarde, a 4 de Outubro de 1988, Franklin Palma foi jornalista, formador, chefe de redacção, director e administrador.

O malogrado fez também parte da criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) como secretário-geral e em 2006 assumiu o cargo de presidente do COC guiado pelo foco na preservação dos valores olímpicos e a representação de Cabo Verde em grandes eventos desportivos mundiais.

O funeral está previsto para terça-feira, 19, horas a indicar. A Semana cm Inforpress