Os vizinhos de Bolsonaro desde fins de dezembro estão infelizes: acabou a tranquilidade desse condomínio fechado, habitado principalmente por idosos, na periferia de Orlando, a poucos minutos dos parques da Disney e a cerca de três horas da residência de Donald Trump em Mar-a-Lago, escreve o enviado da agência italiana ANSA.
Os condóminos do complexo residencial — que na descrição do enviado é "formado por casas brancas típicas da Flórida, com jardim, quintal, garagem, academia e outras áreas comuns" – falaram com o jornalista italiano e não esconderam as suas “queixas”.
Entre eles, a reformada Linda, que veio de Buffalo, em busca do sol e da tranquilidade:
“Perdemos a paz, há estranhos por toda a parte. Achamos que são pessoas dos serviços de segurança, jornalistas ou simpatizantes, mas são apenas suposições. Estamos preocupados”, lamentou Linda.
Outro residente expressa também o seu mal-estar: “Ele não é uma pessoa muito empática”, diz Francisco. “Ele deveria ser mandado embora. Estamos apenas esperando que ele seja julgado por golpe de estado, genocídio ou corrupção”, argumenta ele, lembrando as 16 ações penais que as autoridades brasileiras moveram contra o ex-chefe do Estado.
Três ou quatro dias depois da entrevista, já se sabe que a ex-primeira-dama Michelle deixou a Flórida e está de volta a Brasília. O ex-presidente, esse, é que não pode voltar pois corre o risco de ser preso à chegada.
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Itália pede que Bolsonaro seja destituído da cidadania honorária da terra-natal dos bisavós, 12.jan.023.
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