Segundo o documento, esta proposta faz parte de uma das acções do Movimento para fazer chegar a voz cidadã junto da classe política sobre a realidade económico-social enquadrada no todo nacional.
“Com isso, queremos que a nossa acção continue até ao alcance dos objectivos a que nos propusemos (gerais e específicos), abertos a ouvir o que pretende fazer a governação (central e local), em resposta às justas reivindicações”, refere a mesma fonte.
O manifesto tornado público precisa que os objectivos principais deste MCS passam por trazer à democracia nacional a opinião e posição da cidadania sobre várias medidas e decisões que lhe dizem respeito e que tenham impacto na sua vida quotidiana. Pretende ainda estimular a participação dos cidadãos na formação das decisões e medidas políticas, empreender discussão cívica descomplexada sobre os instrumentos de gestão e governação do país, entre outros aspectos de carácter social.
Outras inquietações do MCS dizem respeito à luta para a descentralização / desconcentração de poderes e autonomia decisória. Tudo para que nas ilhas se possa responder com efectividade aos problemas locais, resolver o problema de transportes marítimos e aéreos existentes em Cabo Verde, melhorar a distribuição dos recursos nacionais, de modo a permitir um desenvolvimento justo e harmonioso de todas as ilhas que fazem parte do arquipélago.
De salientar que o Sokols 2017 autoproclama-se como um grupo de cidadãos apartidário, livre e independente, com objectivos de intervenção ao nível da sociedade civil para sua consciencialização, acção social e política, funcionando como um “regulador e barómetro” da democracia e da acção governativa (central e local).
Recorde-se que a primeira acção deste Movimento aconteceu em São Vicente no dia da independência nacional - 5 de Julho último - através de uma mega-manifestação, onde, segundo os seus dirigentes, participaram entre 10 e 15 mil cidadãos de forma pacífica, ordeira e com civismo.
“São Vicente esteve em destaque nesta primeira acção por ser a ilha onde residem os seus membros, sendo profundos conhecedores dos problemas que a afectam, mas nunca nos cingimos a quaisquer objectivos egoístas, ou mesmo bairristas que coloquem em causa a unidade nacional”, faz questão de relçar o Sokols no manfiesto que acaba de tornar público.
Celso Lobo